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CIDADE DO SOL
Uma homenagem à menina luz
Sobre o Projeto
O documentário cênico Cidade do Sol - Uma Homenagem a Menina Luz é o resultado de sete meses de convivência. Ao longo desse período o grupo encontrou memórias esquecidas, rompeu com preconceitos a respeito da imagem criada pelas grandes mídias sobre o que é uma favela, encontrou com personagens da vida real de importante representatividade social, aprendeu com o bairro educador, se emocionou e se dedicou a fim de estar a serviço de contar essa história a partir das memórias da vizinhança e trabalhadores do bairro.
Fazer documentário não é exatamente narrar o que aconteceu e como aconteceu, portanto se trata de um olhar para a realidade, a fim de que essas memórias sejam lembradas. Como por exemplo, a história da estudante Leonarda, que em 1999 foi morta a tiros e a comunidade fez de sua morte, símbolo de resistência e luta por direitos sociais. Porém, essa história não estaria sendo contada se não fosse a existência de uma série de políticas públicas provenientes de um projeto de governo que valorizou a cultura.
(Carolina Angrisani - Diretora do Processo)
Sinopse
Partindo de histórias e memórias de Heliópolis, encontramos nela, menina luz, o verdadeiro sentido da palavra: mito. Foi ouvindo algumas vozes da comunidade, dessas falas que ecoam e reverberam diariamente em nossas mentes que brota a nossa narrativa. Brota feito a semente de girassol, que cresce, mesmo que frágil, forte na terra bruta, terra da labuta, de luta. Foram campos que viraram casas. Mas além dos muros, concretos, alvenaria e carpintaria encontramos o humano, o que é vida e dá vida a esse bairro-cidade que pulsa. Pulsa, educa, caminha, marcha, manifesta. Pombinha branca aqui não. Pulsa feito sangue que corre nas veias dessas mulheres que fazem crescer e sustentar a Cidade do Sol, dessas mulheres que sofrem brutalmente em suas peles rasgadas, de vozes caladas, violentadas, abusadas. Sístole, diástole, a cada batimento, uma vontade, uma verdade, ver que menina luz está em cada uma e não há muros que as pare, desampare, não. Muros aqui são rompidos, conceitos quebrados, vividos e aprimorados, lapidados.
Público Potencial
Público de todas as idades.
Classificação: livre